Aprendizagem  2 - A água e os assentamentos humanos 6º Ano

Os seres humanos desde quando passou a viver em grupo a água deixou de ser apenas para repor os líquidos perdidos nas atividades diárias. Varia de sociedade para sociedade o total diário gasto por uma pessoa, mas em nosso cotidiano a água é gasta para: a higiene pessoal (escovação dos dentes e banho), a descarga do vaso sanitário, a lavagem da roupa e da louça etc.

 

Nas últimas décadas muito se tem discutido a respeito do desperdício da água potável, aquela boa para ser ingerida, e campanhas tem sido feita visando diminuir o desperdício e cada um deve fazer a sua parte, não é difícil economizar, vai depender muito de cada um, de cada família, as recomendações básicas são: na hora do banho, desligar a água enquanto usa

o sabonete; não escovar os dentes com a torneira aberta; não jogar objetos e papel no vaso sanitário; molhar a louça, fechar a torneira e só abrir de novo quando estiver tudo ensaboado; lavar o carro, o quintal e a calçada com balde, evitando o uso da mangueira etc.

 

Não é preciso uma pesquisa profunda para saber que os rios foram fundamentais para a fixação do ser humano, quando ele se tornou sedentário.A humanidade a partir do momento que descobriu a agricultura e séculos depois começaram a surgir as cidades, procuraram se estabelecer ás margens do rios pelos diversos benefícios que estas áreas oferecem como: caça mais abundante, terras mais férteis, abundância de água entre outras. As primeiras cidades do mundo surgiram na Mesopotâmia, entre os Rios Tigre e Eufrates.

 

Os primeiros assentamentos humanos surgiram às margens do(s) Rio(s).

A exemplo do que ocorreu as margens do Rio Tigre, Nilo  e Eufrates, no Brasil também tem sido assim em várias regiões. Os motivos principais foram: por suas margens serem mais férteis e também pela falta de estradas. Os rios, em algumas regiões,  até hoje ainda são usados como longas estradas, no Brasil isso é comum na Região Amazônica.

 

O Rio Nilo  tem planícies muito férteis e isso favoreceu muito a civilização egípcia.

Por se localizar numa região desértica - o nordeste da África -, o Egito sempre teve a sua vida ligada às águas desse rio e aos seus períodos de cheia, durante os quais o solo das margens é fertilizado, tornando possível o desenvolvimento de uma agricultura capaz de sustentar enormes contingentes populacionais. Por esse motivo, na Antiguidade o Egito era conhecido como o "Celeiro do Oriente". E, exatamente como na Antiguidade, a maioria de sua população está concentrada em apenas 4% do território, às margens do rio Nilo. Atravessa uma região desértica e é essencial para irrigação da agricultura.

 

Em terrenos mais planos, os rios inundam uma extensa área de suas margens nos períodos das cheias. Nos períodos de estiagem, o volume das águas diminui, expondo os solos de sua várzea. Parte das populações ribeirinhas amazônicas se protege dos efeitos dessas variações sazonais do rio construindo palafitas.

 

A construção de casas, chamadas palafitas são necessárias para que a variação do nível das águas não afetar os deslocamentos diários de quem vive bem as margens dos rios, porque nos períodos de estiagem, o volume das águas diminui, expondo os solos de sua várzea. Parte das populações ribeirinhas amazônicas se protege dos efeitos dessas variações sazonais do rio construindo palafitas.

 

Há vantagem e desvantagens,  essas residências num rio como o Amazonas, é poder pescar sem sair de casa, embarcar nas canoas sem sujar os pés de lama, quando o rio esta cheio. Mas quando o nível do rio está bem baixo, é preciso descer escadas para se alcançar sua margem. Nesse período, as pessoas ficam mais fora da casa, mas têm dificuldades em se deslocar para outras localidades.

 

Considerando as características naturais e culturais da região amazônica, é correto afirmar, com base na imagem da página 14 do caderno do aluno, que essa técnica tradicional de construção de casas está associada à:

a)-atividade de lazer das comunidades ribeirinhas.

b)-adaptação ao regime de cheias dos rios.

c)-preservação das matas às margens dos igarapés.

d)-coleta e ao processamento de produtos florestais.