Luiz M. Calegari

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REALIDADE OU MITO?

As Controvérsias climáticas:

 Foto: http://www.adigitaldreamer.com/gallery/displayimage.phpalbum=4&pos=68                                               

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  As alterações climáticas verificadas em muitas regiões do Planeta têm ocupado longas discussões em todo o mundo, e o assunto de ponta é o aquecimento global, apontado como o maior vilão nas mudanças das condições do tempo em muitos lugares da Terra, cuja ocorrência, segundo muitos cientistas, é provocada pela imensa quantidade de gases poluentes jogados na atmosfera todo dia e de diversas formas: por veículos, desmatamentos, queimadas,  indústrias, e até pela respiração humana e animal. Esse tema tem levado a população de uma forma geral relacionar tudo o que acontece como: elevação da temperatura em algumas regiões, chuvas intensas, secas, neve, frio, ventos, tempestades, furacões e tornados, culpam o aquecimento global. Há certo consenso entre a população e inclusive entre cientistas, que o Planeta Terra está mesmo esquentando.

                      O prof. Easterbrook (é professor emérito de geologia da Western Washington University - especialista em núcleos de gelo e as mudanças climáticas globais) questiona, e diz que o Planeta está entrando numa era de resfriamento, e que continuará resfriando até 2030, e de 2030 até 2060 estará novamente esquentando, e daí até 2090 resfriando novamente. Inclusive no Brasil temos um renomado cientista que contesta o aquecimento global atual, que esse fenômeno é causado pelo aumento ou diminuição das atividades do sol. Algumas afirmações do prof. Easterbrook, clicando AQUÍ.

Foto: http://www.freefoto.com/preview/101-09-5475?ffid=101-09-5475&k=Gateshead+under+snow+during+January+2010                                

Gateshead under snow during January 2010

   Andando na contramão da opinião da comunidade científica internacional, temos aqui o cientista brasileiro Luiz Carlos Molion, é PHD em meteorologia pela Universidade de Wisconsin, EUA, e meteorologista do Instituto de Ciências Atmosféricas, Universidade Federal de Alagoas. Leia o seu artigo DESMISTIFICANDO O AQUECIMENTO GLOBAL clicando AQUÍ.

                     Molion contesta com veemência a relação entre emissão de CO2 e Aquecimento Global, e afirma, "esse gás é o gás da vida. A 300 milhões  de anos, segundo estudos, tínhamos de 15 a 20 vezes mais CO2 na atmosfera do que hoje e a produtividade foi grande, a fauna também cresceu, tínhamos os Dinossauros". É certo que o CO2 é necessário para as plantas, que junto com a umidade e a radiação solar, realizam a fotossíntese, se multiplicando, crescendo e produzindo.

                      O cientista brasileiro cita outro período da história para justificar seu posicionamento, um exemplo é que entre 1925 - 1946, não tínhamos a emissão de CO2 que temos hoje, mínima, se comparada, e tivemos nesse período um aquecimento global, foi causado devido ao aumento das atividades do sol, nessa primeira metade de século 1901 / 1946, o sol ter atingido o máximo em atividade dos últimos 300 anos. Já após a 2ª guerra e até 1956 a temperatura diminuiu, e tivemos um incremento na geração de energia, e a emissão desses gases foi muito grande, salienta  Molion.

                      O que vejo de maior polêmica nas justificativas do cientista é quando ele diz que a discussão do aquecimento tem objetivo financeiro, que isso é interessante economicamente para os países ricos, “eles tem tecnologia suficiente e recursos para investirem em outras formas de energia”, afirma,  já os demais não possuem essa tecnologia, teriam que frear o seu desenvolvimento, que não refletirá de forma significativa para os ricos, ou terão que comprar deles a tecnologia, por isso pregam a diminuição das emissões de CO2, que na realidade é diminuir a produção de energia, tão necessária à vida e ao desenvolvimento. É uma questão que preocupa, porque num mundo com tanta falta de alimentos em muitos lugares, se a produção cair ainda mais será um verdadeiro caos, e principalmente na realidade atual, quando o desenvolvimento está sendo acelerado pela maior utilização de novas tecnologias, e ao contrário do que muitos pensam, essas tecnologias tem provocado a poluição tanto do ar como das águas de forma assustadora, assunto que será tema de um futuro artigo nesse Blog.

                      Por outro lado são realidades mudanças drásticas de níveis de temperaturas e precipitações pluviométricas, entre outras. Conseqüências bem reais, como o volume de chuvas na cidade de São Paulo e região metropolitana, verificados entre os meses de dezembro de 2009 e janeiro de 2010, e agora em 2014 tivemos muita água caindo em algumas regiões e em outras quase nada, como é o caso do reservatório da Cantareira batendo recordes de baixas em seu nível de água.

Calegari, Luiz Maximo. Licenciado em Geografia pela FEF - Fundação Educacional de Fernandópolis – SP – Pós Graduando em Docência do Ensino Superior pelo IEC – Instituto Educacional Carapicuíba

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