Luiz M. Calegari

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No dia 1º de outubro de 2011 foi feito um roteiro pelo centro da capital paulista. O inicio foi na praça da Sé:

Praça da Sé;

Marco Zero;

Edifício da Caixa Econômica Federal;

Pátio do Colégio;

Rua Boa Vista;

Largo São Bento;

Rua Líbero Badaró;

Praça do Correio;

Prédio da Agência Central dos Correios;

Vale do Anhangabaú;

Praça Ramos de Azevedo;

Teatro Municipal;

Rua Barão de Itapetininga;

Praça da República.

 

Na Praça da Sé, observação do conjunto arquitetônico que

circunda a praça, com destaque para a Catedral da Sé, o Marco Zero, localizado na frente da igreja, onde pode-se observar a direção das principais divisas com o estado de são Paulo. Numa observação, mesmo que rápida podemos notar o quanto foi importante aquela região no desenvolvimento da cidade, ali em em praticamente toda região central da capital paulista temos uma convivência não muito pacífica entre edifícios do século XIX e início do século XX, com grandes edifícios modernos, que, em virtude da falta de um planejamento para preservar a história, tendem roubar a exuberância das obras de artes que são os edifícios mais antigos.

 

No Edifício da Caixa Econômica Federal, prédio com magníficas

colunas, mármores, um grande vitral, inaugurado para ser a sede da Caixa Federal em São Paulo, em 1939. No Museu, localizado no próprio edifício, observamos móveis, utensílios, equipamentos, do início do século passado, totalmente preservados, como a Sala da Presidência, Sala do Conselho, e a Sala de Penhor, todos com móveis e equipamentos que retratam aquele período da história da caixa, bem como a história das loterias da caixa com seus primeiros equipamentos e exposições da cultura africana.

 http://www.piratininga.org/cef.htm

 

Pátio do Colégio, marco inicial do nascimento da cidade de São Paulo,

localizado no alto da colina entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, foi construído para a catequização dos indígenas, uma cabana coberta de palmeiras, em 1554, ampliado em 1556. Os jesuítas foram expulsos do local por colonos em 1640, onde só retornariam 13 anos mais tarde. No final do século XVII foi erguida a terceira edificação de taipa de pilão. O pátio do Colégio foi sede do governo paulista entre 1765 e 1912. Foi completamente descaracterizado por reformas, embora conserve um fragmento de parede que procura mostrar como era a arquitetura anterior a atual, que foi inaugurado em 1979. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PatioColegio.jpg)

 

Rua Boa Vista, inicialmente denominada assim devido a bela paisagem que se observavam a partir dela, é uma das poucas ruas que conserva sua denominação original e dada pelo povo,

sendo assim chamada desde o início do século XVIII. Por contornar a parte alta do morro, podiam observar o hoje Parque D. Pedro, o bairro do Brás, as encostas da Serra da Cantareira, observando-se Dalí um belo horizonte das zonas norte e leste de São Paulo. Ainda hoje poderemos ter uma bela vista no seu início, mais precisamente a partir dos fundos do Colégio, principalmente da Estação Pedro II e o bairro do Brás, podendo nos levar a um retorno ao passado. Realmente é uma bela Vista. No largo São Bento temos uma das mais importantes construções

históricas da capital paulista, o Mosteiro de São Bento. O Conjunto todo é o Mosteiro de São Bento, ali os monges vivem em oração, recebem os visitantes em busca de oração ou retiro espiritual. Há a Basílica Abacial de Nossa Senhora da Assunção, onde há o coro para o ofício divino em rito monástico rezado diariamente pelos monges e a Missa em rito romano é celebrada, ambos com canto gregoriano, e o Colégio São Bento e Faculdade de São Bento.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Basilica_de_Sao_Bento_1_Sao_Paulo_Brasil.jpg)

 

Rua Líbero Badaró - Foto de 1954

A Rua Líbero Badaró, importante via do Distrito da Sé, vai do Largo São bento ao Largo São Francisco, foi local de residência de moradores ilustres como: barão de São João do Rio Claro, o barão de Itapetininga, Barão de Tatuí, foi chamada de Rua de São José, hoje Líbero Badaró, em memória a Giovanni Battista Líbero Badaró, jornalista, político e médico italiano radicado no Brasil, assassinado na rua, onde residia, em 20 de novembro de 1830. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_L%C3%ADbero_Badar%C3%B3 )

Rua Líbero Badaró - Foto de 01 – 10 – 2011 – Foto Francisco Pedroso

Paça dos correios e o prédio Central dos Correios – Foto de 01/10/2011 – Foto Pedroso

O palácio dos Correios, está localizado na PRAÇA DO CORREIO no Vale do Anhangabaú, no cruzamento com a Av. São João, inaugurado na década de 1920, projeto do Escritório Ramos de Azevedo, abrigou a Agência Central dos Correios e Telégrafos, faz parte do conjunto arquitetônico no centro de São Paulo. Tombado pelo patrimônio histórico, ficou inativo por alguns anos, depois através de autorização voltou a sua função original. Ao fundo da foto podemos observar grandes edifícios modernos, contrastando com imponente edifício histórico.

 

O Vale do Anhangabaúhttp://www.barreiros.arq.br/

um dos locais de maiores transformações dos últimos 100 anos, hoje grande parte tem função de uma grande praça pública, onde se organizam manifestações das mais diversas, shows, espetáculos populares, caracterizado como uma grande laje sobre o Rio Anhangabaú, e importante entroncamento rodoviário, importante também na circulação de pedestres, localizado cerca de dez metros acima da cota do vale, para permitir a passagem subterrânea do tráfego rodoviário, por meio do Complexo Papa João Paulo II, é ladeado por edifícios modernos e históricos, alem da praça Ramos de Azevedo.

A Praça Ramos de Azevedo é um espaço na área central da cidade de São paulo, junto

ao Vale do Anhangabaú, formando com este um grande espaço livre, público, ao seu lado temos o Teatro Municipal, Shopping Light e Viaduto do Chá, compondo com tais espaços conhecidos Cartões Postais.

 

O Teatro Municipal, um dos mais importantes teatros e um dos cartões postais da cidade, tanto por seu estilo arquitetônico, semelhante a importantes teatros do mundo, inspirado na Ópera de Paris, como pela sua importãncia histórica, por ter sido palco da Semana de Arte moderna em 1922, e um marco do Modernismo no Brasil.

Foi construído para atender o desejo da elite paulista, que queriam estar a altura dos grandes centros culturais daquela época, faz parte do Patrimônio Histórico, tombado pelo Condephaat desde 1981. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SaoPauloMunicipalTheatre1.jpg

 

A Rua Barão de itapetininga,

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Rua_Bar%C3%A3o_de_Itapetininga_(S%C3%A3o_Paulo).jpg

é uma rua tradicional da região central da cidade, indo da Rua Conselheiro Crispiniano até a praça da República. Deve seu nome a Joaquim dos Santos Silva, o Barão de Itapetininga, nascido em São paulo em 16 de junho de 1799, falecido em 11 de julho de 1876, foi importante capitalista e proprietário, residiu por muito tempo na antiga Rua de São José, hoje rua Líbero Badaró, é ladeada por imponentes edifícios.

 

Praça da República http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pra%C3%A7a_da_Rep%C3%BAblica_-_centro_de_S%C3%A3o_Paulo.JPG

é um dos mais tradicionais pontos da cidade de São Paulo, muito visitada diariamente por turistas e moradores de São Paulo. Conhecida antigamente como Largo dos Curros, era alí que os paulistanos do século XIX assistiam rodeios e touradas. Depois chamada de Largo da Palha, Praça das Milícias, Largo 7 de Abril, Praça 15 de Novembro e finalmente em 1889, Praça da República. Faz uma ligação entre o centro velho e o centro novo, construída a partir do modelo de urbanização européia, onde em 1894 escolhida como o endereço da Escola Normal Caetano de Campos, construção planejada por Antonio Francisco de Paula e Souza e Ramos de Azevedo, e que atualmente é a Secretaria Estadual da Educação. Foi palco da eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932, e outras manifestações importantes da história. Hoje ainda um cartão postal, abriga feira de artezanato, e no subsolo a estão República do Metro, linhas vermelha e amarela. Bem arborizada e tem no seu entorno modernos edificios contrastando com outros que representam a história de São Paulo.

Luiz Maximo Calegari

Calegari, Luiz Maximo. Licenciado em Geografia pela FEF - Fundação Educacional de Fernandópolis – SP – Pós Graduado em Docência do Ensino Superior pelo IEC – Instituto Educacional Carapicuíba

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