Luiz M. Calegari

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Rio 92       -        Rio + 20      e   agora?

 

                        Vinte anos depois da Rio 92, o Rio de Janeiro sediou no mês de junho próximo passado, a conferência das Nações Unidas,  sobre o “Desenvolvimento Sustentável”, chamado de Rio + 20, o encontro reuniu cerca de 50.000 pessoas, entre elas: chefes de estados, delegações governamentais, representantes de organizações internacionais e não governamentais (ONGs),  empresários, políticos e o público de forma geral, todos em torno de um objetivo: estabelecer metas concretas para conciliar desenvolvimento com proteção ambiental.

                         Quando paramos e olhamos para trás, as propostas que foram acordadas em 1992, vem a pergunta: o que foi feito até então? Parece que depois de duas décadas muito pouco do que se firmou naquela conferência foi efetivamente feito. Por quê? Devemos obter como resposta a visão de globalização, as dificuldades dos países em agir de maneira coordenada, tanto regional quanto internacionalmente. Essa falta de cooperação afeta a execução de tratados de enorme importância para o meio ambiente, temos como exemplo o Protocolo de Kyoto, firmado em 1987, que era de reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Sem a assinatura dos Estados Unidos, que saiu do acordo em 2001, alegando prejuízos ao seu desenvolvimento, esse tratado praticamente não surtiu o efeito proposto.

O que esperar da Rio + 20?

                       Tomando como ponto de referência o que foi a Rio 92 e suas respectivas propostas em relação ao meio ambiente, catalisando critérios à ser executado durante duas décadas, podemos questionar a Rio + 20? Os novos acordos firmados? Novas propostas? Sendo relevante pensarmos os Estados Unidos no contexto atual, e a crise que afeta os países mais desenvolvidos, com índices elevados de poluição, sendo eles o que mais poderiam contribuir para a redução de CO2 na atmosfera

                        Se olharmos de forma simplista o meio ambiente, pouca coisa poderá verificar-se ter sido feita de concreto, mas a consciência ambiental está aos poucos se estabelecendo entre as pessoas, grupos e setores da sociedade. Estas conferências parecem surtir poucos efeitos devido a prepotência de alguns ou falta de vontade mesmo de outros, como chefes de governo, mas desperta na sociedade um sentido de cidadania ambiental, que como trabalho de formiguinhas, aos poucos vai ganhando importância.

Autores: 

PEDROSO, Francisco Carlos. Professor de Geografia e História, formado pela INIMES – Universidade metropolitana de Santos e Pós Graduado pela Usp

Colaboração de:

CALEGARI, Luiz Maximo.Licenciado em Geografia pelaFEF-Fundação Educacional de Fernandópolis– SP – Pós Graduado em Docência do Ensino Superior pelo IEC – Instituto

 

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